segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Desabafo de uma irmã com saudade do irmão Leandro Juru

Hoje eu posso escrever sobre ele sem chorar.
Posso ver suas fotos sem me desesperar.
No início não foi fácil. Tudo em casa o lembrava, principalmente o quarto em que eu e meu marido dormimos atualmente era onde ele dormia. Tivemos que pintar a parede de outra cor e mudar os móveis de lugar para parecer um novo ambiente (e funcionou).
Até hoje muita coisa lembra ele: quando eu como milho, lá ele está. Quando ouço Linkin Park, lá ele está também. Quando vejo o meu pai, lá ele está. E uma lista infindável de coisas.
O que eu sei é que o Leandro não nasceu por acaso. Sua vida foi marcada literalmente: por duas cirurgias cardíacas e uma infinidade de decisões erradas, indecisões sobre o futuro e uma vida vivida intensamente. A parte que me dói mais é saber que eu nunca vou ser titia de um sobrinho que seja meu mesmo, do meu sangue. Não vou poder mimá-lo como eu gostaria. Mas de uma coisa eu sei: que os meus filhos vão amar tanto o tio que eles não conheceram (agora sim estou chorando) que pra sempre ele será lembrado. Peço a Deus que pelo menos a fisionomia e o bom humor os meus filhos herdem do tio Juru.
E a vida segue.

2 comentários:

  1. Impossível não chorar né? Leandro partiu jovem, mas marcou a vida de MUITAS pessoas! Nunca vai ser esquecido!

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