Hoje eu posso escrever sobre ele sem chorar.
Posso ver suas fotos sem me desesperar.
No início não foi fácil. Tudo em casa o lembrava, principalmente o quarto em que eu e meu marido dormimos atualmente era onde ele dormia. Tivemos que pintar a parede de outra cor e mudar os móveis de lugar para parecer um novo ambiente (e funcionou).
Até hoje muita coisa lembra ele: quando eu como milho, lá ele está. Quando ouço Linkin Park, lá ele está também. Quando vejo o meu pai, lá ele está. E uma lista infindável de coisas.
O que eu sei é que o Leandro não nasceu por acaso. Sua vida foi marcada literalmente: por duas cirurgias cardíacas e uma infinidade de decisões erradas, indecisões sobre o futuro e uma vida vivida intensamente. A parte que me dói mais é saber que eu nunca vou ser titia de um sobrinho que seja meu mesmo, do meu sangue. Não vou poder mimá-lo como eu gostaria. Mas de uma coisa eu sei: que os meus filhos vão amar tanto o tio que eles não conheceram (agora sim estou chorando) que pra sempre ele será lembrado. Peço a Deus que pelo menos a fisionomia e o bom humor os meus filhos herdem do tio Juru.
E a vida segue.
Impossível não chorar né? Leandro partiu jovem, mas marcou a vida de MUITAS pessoas! Nunca vai ser esquecido!
ResponderExcluirImpossivel não chorar
ResponderExcluirSaudade Juru